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Divina Brasilidade promove encontro de arte popular brasileira no Espaço Rui Spohr Casa de Criação

 

Entre os dias 24 de junho e 3 de julho,  a  Divina BrasilidadeArte Garimpada estará em Porto Alegre, ao lado do Joalheiro Designer Celso Dornelles, promovendo um encontro com manifestações de arte. A mostra será no Espaço Rui Spohr Casa de Criação, Rua Miguel Tostes, 125, das 14h às 18h30.

Durante os 10 dias, será possível conhecer as esculturas de bailarinas de Cícero Rodrigues, artesão pernambucano especialista em arte em madeira, e as jóias de Celso Dornelles, além de outras peças de arte da Divina Brasilidade. Um quilo de alimento não perecível é solicitado para ingresso na mostra.

A Divina Brasilidade é um espaço que reúne obras de arte e artigos de design único, garimpados por todo o país. Traz o caráter genuíno, autêntico e exclusivo da arte popular brasileira. Com um showroom em Atlântida – Xangri-la/RS e o e-commerce, além de expor algumas obras em espaços nas lojas Twin Set em Porto Alegre e Xangri -lá, na Loja em Porto Alegre e na loja de Móveis Amare em Sombrio-SC, a empresa atende todo o Brasil, enviando as peças acompanhadas de um pequeno histórico do artista ou artesão, um certificado de autenticidade e sua procedência. Cada exemplar é selecionado cuidadosamente pelo curador, Elias Zorzi, que viaja pelo Brasil conhecendo o trabalho e a história de cada artesão.

Elias atuou como guia turístico pelos quatro cantos do Brasil por mais de três décadas, o que foi fundamental para despertar a paixão pela arte popular brasileira. “Esse período possibilitou que eu conhecesse artistas, artesãos, oficinas e ateliês e fizesse descobertas preciosas”, afirma.

Foi em 2019 que Elias e o irmão Hélio Zorzi decidiram unir as expertises e abrir a Divina Brasilidade. Hélio aposentou-se das atividades industriais e trouxe para o negócio todo seu conhecimento em gestão empresarial, produtividade e inteligência empresarial.

Na Divina Brasilidade, é possível encontrar obras de arte de artesãos de todo país em diversos materiais, o que retrata a diversidade cultural e natural brasileira: flora, fauna, danças, religiosidade, questões étnicas, folclóricas e as marcas da cultura econômica de cada região, ilustram a identidade do seu povo. A variedade de produtos apresentados são influenciados pela vocação artesanal e artística, cultural e histórica  local e  contempla  as  inúmeras técnicas,  segmentos e  as mais diversas matérias primas (cerâmica, madeira, metal, tecido, pedras, papel machê, entre outras).

 Além de materializar a alma da cultura brasileira, o artesanato popular brasileiro é um setor da economia cujo crescimento possui alto potencial: geração de trabalho e renda, desenvolvimento sustentável voltado para o setor e associado a projetos sociais e de desenvolvimento turístico. Atualmente, o artesanato é atividade econômica importante para a maioria dos municípios brasileiros: a globalização tornou a economia e o conhecimento universais, mas também valorizou a cultura local e o fazer manual.

 

SOBRE OS ARTISTAS:

Cícero Rodrigues nasceu em Jatobá (PE), berço da cultura popular de Pernambuco. A influência do local pode ser vista diretamente em seu trabalho: os violeiros das feiras livres, os casais dançando forró, as vizinhas que carregavam latas d’água na cabeça… “A gente bebia da fonte da cultura sem nem mesmo saber o que significava essa palavra”, diz o artista. Sua afinidade com o artesanato herdou do pai e de um irmão que confeccionavam mamulengos, bonecos típicos do nordeste brasileiro Mudou-se para Petrolina, onde trabalha até hoje.  Tanto as lembranças afetivas da infância e adolescência, quanto o presente são fontes de inspiração para dar formas geométricas   a galhos de árvore. A matéria prima chegando em suas mãos ganha vida e movimento.

Observa-se em suas esculturas, o respeito aos movimentos e formas dadas à madeira pela natureza. Suas esculturas são fruto do dom de ver nos troncos, galhos e raízes essas encantadoras bailarinas. Por meio de esculturas em madeira, busca retratar o cotidiano e a cultura dos pernambucanos.

Celso Dornelles estudou design de jóias na Itália, onde teve atelier em Roma por 24 anos. Criou joias, ministrou cursos e executou restauro de jóias antigas. De volta a Porto Alegre, Celso fundou e coordenou o Núcleo de Design de Joias da Associação dos Profissionais em Design/RS e foi professor no Curso de Extensão de Design de Joias na Universidade Feevale, foi também consultor em projetos do Sebrae e da UFRGS. Hoje cria e executa joias exclusivas e coleções de jóias para indústrias internacionais e nacionais, como Amsterdan Sauer.  Suas jóias já foram expostas no Museu do Louvre em Paris, na Expo’98 em Lisboa e na Hong Kong Fair. 

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