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O papel da psicologia em debate no dia do Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

Psicóloga Ilda Nocchi, Crédito Henrique Amaral.

 

Psicóloga gaúcha Ilda Nocchi inicia ações voltadas à comunicação e ampliação da mobilização social sobre o tema no RS

Em menção ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, promovido em 18 de maio, a psicóloga Ilda Nocchi, membro da Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP) e sócia fundadora da Associação de Justiça e Apoio a Mulher Vítima de Violência (AJAM) dará inicio uma série de ações voltadas à comunicação e à mobilização social, sobre o tema no Rio Grande do Sul. A iniciativa envolve também, encontros virtuais e lives nas redes sociais, trazendo profissionais e autoridades da área. Em debate, a relevância da psicologia no atendimento às famílias, educadores, adolescentes, profissionais, redes de proteção e articulação sociais. O primeiro encontro acontece no próximo dia 18 de maio de 2021, terça-feira, às 19 horas pelo Instagram @ildanocchi_psico.

Card de Divulgação

As convidadas para esse debate são a presidente da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Cátia Lara Martins, Helena de la Rosa, coordenadora da Proteção Social Especial da Fasc e Fernanda Seibel Aranha, delegada titular da Delegacia de Polícia de São Francisco de Paula (RS). Juntas, as quatro irão destacar como outros profissionais podem estar engajados nessa causa, seja de forma individual ou coletiva. “Pretendemos debater, ao longo desse período, a importância e o papel da psicologia no acolhimento, na proteção das crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. É fundamental abrirmos esse debate, inclusive por meios virtuais, buscando ampliar o conhecimento e principalmente, o amparo à rede de apoio às vítimas, mobilizando mais pessoas a estarem alertas sobre esse tema”, adianta Ilda.

Também se faz necessário levantar a necessidade de se aprimorar novos núcleos, apoiados com profissionais da psicologia, visando a qualificação no atendimento às pessoas que trabalham na proteção a essas vítimas.  Ilda enfatiza ainda, que ao identificar “relações tóxicas” é possível aplicar procedimentos e tomar decisões, de forma antecipada, a cada situação.

No Rio Grande do Sul, entre 2015 e 2020, foram notificados 15.020 casos de violência sexual (SINAN, Ministério da Saúde). Destes, 5.039 (33,5%) contra crianças e 6.397 (42,6%) contra adolescentes, representando 76,1% dos casos notificados. Das crianças e adolescentes vítimas de violência sexual,  9.470 (82,8%) eram do sexo feminino e 1.966 (17,2%), do sexo masculino; 20,4%, da raça/cor da pele negra ou parda e 71,6% dos casos ocorreram na residência da vítima.

Serviço:

Live – O Papel da Psicologia em Debate – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

Aberto ao Público. Pelo Instagram @ildanocchi_psico no dia 18 de maio de 2021, terça-feira, às 19horas.

Condução do debate com a psicóloga Ilda Nocchi. Convidadas: Presidente da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Cátia Lara Martins, Helena de la Rosa, coordenadora da Proteção Social Especial da Fasc e Fernanda Seibel Aranha, delegada titular da Delegacia de Polícia de São Francisco de Paula (RS).

 

Sobre Ilda Nocchi

 

Formada em Psicologia, Psicoterapeuta clínica, é membro da Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP), é especialista em Família e Infância pela UFRGS, Especialista em Clínica Sistêmica e Constelações Familiares. É sócia fundadora da AJAM (Associação de Justiça e Apoio a Mulher vítima de violência). Possui larga experiência em relações de famílias, violência doméstica, relações tóxicas e abusivas. Realiza mentorias a pais e educadores. Tem formação como Coordenação de Grupos pelo Instituto Pichon Riviere. E formação em círculos de Construção de Paz pela AJURIS (Escola Mais Paz). Experiências e vivências com Mindfulness e estudos em (CNV) Comunicação não Violenta. Também atua como psicóloga social em município da região metropolitana, atuando no fortalecimento de vínculos familiares e em casos de violência contra a criança e adolescente.

 

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