Em todo o Brasil, já são 1,3 milhão de downloads do app feito por passageiras, mais de 5 milhões de chamados de passageiras, e mais de 58 mil motoristas cadastradas, sendo o 6º aplicativo de mobilidade mais procurado do Brasil
Exclusivo para passageiras do sexo feminino e operado somente por mulheres, o aplicativo de transporte Lady Driver entra em funcionamento na capital gaúcha, em 14 de agosto. Assim, só é permitido a elas fazerem chamados para corridas. Homens podem ser transportados, desde que estejam acompanhados de uma mulher. Entretanto, algumas motoristas optam por não transportar passageiros do sexo masculino em nenhuma hipótese, mesmo que estejam em companhia feminina. Ao solicitar a corrida, é possível enviar mensagem no próprio app para saber a aceitação ou não de levar junto o passageiro homem.
Em 2021, com outros licenciados, o aplicativo já havia anunciado sua entrada em Porto Alegre/RS. Porém, a operação não se concretizou pelo fato de não ter atingido as metas estabelecidas pelo Lady Driver para seu funcionamento na cidade, que são número mínimo de motoristas cadastradas e de downloads do aplicativo pelas passageiras. O mesmo ocorreu em Santa Maria e Pelotas que, na época, haviam divulgado o início das operações do serviço nestes locais.
De acordo com os atuais licenciados, Jonas Rabelo e Eliane Ishida, para que a plataforma abra o sinal para a operação do app, neste caso em Porto Alegre, é necessário ter o número mínimo de 380 motoristas com cadastro aprovado e 2.800 downloads de passageiras. Hoje, na Capital, já são mais de 400 motoristas cadastradas e aprovadas, e outras 700 em pré-cadastro, aguardando aprovação, bem como 11 mil downloads do aplicativo pelas passageiras. “Isso significa que batemos as metas mínimas exigidas para o início do serviço na cidade, e estamos com tudo pronto para começarmos a atender o público em 14 de agosto próximo”, afirmaram.
O investimento do licenciado varia de acordo com a cidade, ficando na faixa entre R$ 70 mil e R$ 120 mil. Em Porto Alegre, foi de R$ 84 mil. No RS, Gravataí, Uruguaiana e Caxias do Sul estão em fase de implementação do app, porém ainda sem as metas mínimas atingidas para o início da operação.
Serviços especiais – O aplicativo oferece opções diferenciadas para crianças e adolescentes, e idosos, chamadas de Lady Kiddos e Lady Care, respectivamente.
– Lady Kiddos: após a mãe ter chamado, no mínimo, uma corrida pelo app ela assina um termo de compromisso cadastrando seus filhos, meninas e meninos, de 8 a 16 anos, para serem transportados sem sua presença. O serviço pode ser apenas de uma corrida ou ter agendamento prévio para transporte diário dos filhos para escola e demais atividades. Neste caso,o pagamento do serviço é somente pelos dias utilizados e não pelo mês todo, como é comum em transportes escolares, por exemplo. Essas motoristas são chamadas de mãetoristas.
– Lady Care: alternativa de transporte para pessoas idosas e ou com deficiência. A mulher titular da conta agenda viagens para passageiros idosos de ambos os sexos.
Formas de pagamento e agendamento de corridas – O pagamento das corridas é feito via cartão de crédito, sendo débito e dinheiro opções que a motorista pode oferecer ou não. Do valor da corrida, 75% ficam para as motoristas, e os 25% restantes são divididos entre o licenciado da cidade, a plataforma e impostos.
Já o agendamento de corridas, desenvolvido pelo Lady Driver para gerar previsibilidade da necessidade, é considerado um dos pilares da operação nas cidades licenciadas. Além disso, a passageira tem a possibilidade de favoritar sua motorista preferida em qualquer um dos serviços oferecidos.
Plataforma – Com sede em São Paulo/SP, a plataforma foi lançada no Brasil em março de 2017, por conta de muitas reclamações de mulheres que sofrem ou sofreram assédios. Entre seus principais objetivos está a segurança de quem faz o chamado para a corrida bem como da motorista, além da independência financeira das mulheres, já que gera novos postos de trabalho. Já possuem o serviço do Lady Driver cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis, Joinville, Sorocaba, Belo Horizonte, Goiânia, Fortaleza, sendo, ainda, implementado em Brasília, entre outras localidades.